Nos meus tempos adolescentes – quando a gente não sabe muito bem o que quer ser, mas sabe exatamente como não quer ser – me inspirava muito o Shikamaru (que até hoje é um dos meus personagens preferidos de uma série de mangás). Nós tínhamos do muito um pouco em comum, mas o que mais fazia eu gostar dele eram as nuvens. Adoro observar as nuvens, suas formas e formatos. Tanto que as vezes faço-o sem querer. O céu é como uma tela gigante, abóbada, exposta para nós e em sua tinta branca se faz a arte. Eu sei Shikamaru, observa-las é uma dádiva assim como invejá-las não cabe a nós.