Eu sou Edmiel Leandro e hoje vou escrever um pouco sobre tudo que passei

Tudo começou em 2008.

Quando consegui a aprovação num curso técnico da recém re-inaugurada ETEPAM. Por ser uma escola antiga e de tradição, enfrentava sérios problemas de estrutura, então em meados de 2006 a escola entrou em reforma só voltando a ser reaberta em 2008 com a entrada de novos alunos e eu estava nesse meio. E foi pela ETEPAM que tive meu primeiro contato com a Microsoft.

No segundo semestre daquele ano, eu e meus colegas conhecemos o Centro de Inovação e seu programa de capacitação gratuita, o Student to Business ou para os mais íntimos, o S2B. Divulgaram de sala em sala a abertura das inscrições e é claro que a turma em peso participou.

O programa Students to Business é uma iniciativa da Microsoft, dos Parceiros da Microsoft e as principais universidades do país com o objetivo de capacitar estudantes nas áreas de TI e oferecer oportunidades de emprego.

Na primeira etapa enfrentamos toda aquela maratona de palestras e depois de algumas horas fizemos a prova de seleção. Minha primeira trilha foi a de Infraestrutura (eu achava que tinha mais a ver com o curso que eu estava fazendo no escola) e até que gostei bastante. Aprendemos as bases do Server 2008, com o instrutor, na época, Diogo Lyra. Foi bacana ter o meu grupo de sala de aula também no S2B, pelo menos até a 3ª etapa, quando um dos integrantes foi eliminado. Me lembro até hoje que em sua homenagem colocamos o nome do grupo Sumiga hehe.

Devo confessar que hoje em dia não me garanto em levantar um serviço sequer em servidores, prefiro gritar GUSTAVO! hehe. Mas nenhum conhecimento nessa vida é em vão e com certeza aprendi muito mais coisas do que servidores, como trabalho em equipe e apresentações (que era um problema meu por ser muito tímido, e hoje em dia já dou até aula hehe).

Nos formamos e ainda me lembro da alegria em ter meu primeiro diploma da Microsoft, muito legal. E no primeiro semestre de 2009, abriu mais uma edição do S2B e dessa vez participei para fazer desenvolvimento. Mas infelizmente a maioria do pessoal que participou comigo ficou pra trás e fiz praticamente só. Mas isso não foi problema, pois esse foi o S2B mais produtivo para mim. Meu instrutor na Época era Lucas Mello, que também já tinha participado algumas edições antes do S2B e agora participava do outro lado da sala. Foi nessa época que tive meu primeiro contato com programas de computador, códigos, lógica de programação e tecnologias como C#, ASP e Visual Studio. Nessa época também tive o primeiro contato com a Imagine Cup e fiquei viciado em Second Life, mas isso fica pra mais tarde.

Na primeira edição de 2009 eu estava realmente muito empolgado em aprender e isso se refletiu nos resultados. Pensando bem hoje, eu forcei um pouco a barra com meu time, assumindo a liderança e tals. Mas no fim conseguimos fazer o melhor projeto dentre todos e também consegui um prêmio de aluno destaque :D. Meu projeto era o portal da escola (que antes não existia) e comparando com a versão de hoje era tosquíssima. Mas os primeiros projetos são assim mesmo, é sempre importante guardar para depois ver o quanto você evoluiu.

2009

Alguns meses depois desse S2B, eu recebi um email do coordenador do centro (Francinildo Kleyson) me convocando para uma reunião no centro. Foi nesse momento que começou minha história com o MIC. Isso aconteceu em meados de agosto/2009. Foram chamados para o centro seis alunos do S2B, sem nenhuma experiência e com muita vontade de aprender 😛 e foi assim que foi formada a primeira equipe de desenvolvimento do MIC ETEPAM.

Nosso primeiro projeto foi o Portal da ETEPAM. Demoramos muito para terminar uma primeira versão, mas conseguimos. E foi durante esse projeto que aprendi muito sobre Web (HTML/CSS). Uma área que sempre me interessei e que nunca tive a oportunidade de aprender, nem mesmo no S2B. Logo depois me interessei por Silverlight e literalmente comi uma apostila inteira e comecei a desenvolver minhas primeiras animações pro site tanto da ETEPAM como do próprio MIC.

Listar todos projetos pode deixar esse texto maior do que já é, então pulando um pouco eu posso dizer que quando entrei no MIC apenas tinha o conhecimento do S2B de base, o que foi realmente útil durante todo esse período, mas o mais importante do MIC é a oportunidade de aprender tecnologias e ferramentas novas e poder compartilhar conhecimento com pessoas que já conhecem ou que ainda nunca tiveram nenhum contato. É um ambiente de trabalho onde você não só põe em prática o que aprendeu, mas principalmente aprende de uma forma diferente tudo que já sabe. E é a partir daqui que vem a próxima parte: Imagine Cup.

Imagine Cup é uma competição anual patrocinada e organizada pela Microsoft que reúne jovens tecnólogos em todo o mundo para ajudar a resolver alguns dos desafios mais difíceis do mundo.

Conheci a imagine cup durante meu segundo S2B. Na época o meu instrutor (Lucas Mello) que estava participando da Edição de 2009 que seria no Egito. Sempre no fim das aulas ele pedia para nós fazermos uns takes para poder criar um vídeo. Basicamente o projeto era um ambiente virtual de educação que utilizava um jogo, o famoso second life. O second life era uma espécie de The Sims Online, onde as pessoas logavam e tinham um avatar, e ficavam andando pelo mundo fazendo amizades, festas virtuais, rolava até namoros :P. Então as pessoas utilizariam esse jogo para entrarem numa sala de aula e assistirem uma aula virtual, seria uma espécie de EaD. Nosso papel era ser os alunos, todos criamos uma conta e fomos ao ambiente virtual assistir a aula. Tudo isso era filmado para aparecer no vídeo de apresentação do projeto. Lembro que nesse período eu fiquei viciadinho no second life, jogava em casa direto 😀

A Proativa (equipe de Lucas) estava participando na categoria de interoperabilidade e conseguiram a classificação para etapa mundial. E nós aqui ficamos torcendo por eles. Alguns dias depois ficamos sabendo da vitória deles e bateu um orgulho só de participar (pelo menos um pouco) e ajudar a galera a conseguir a primeira vitória deles na IC. Na volta Lucas trouxe um vídeo mostrando como foi toda a saga da sua equipe para conseguir a vitória. Lembro-me que via a aquele vídeo e ficava imaginando quando que um dia eu iria poder participar de uma coisa daquele tamanho, pois eu achava na época que me faltava idade e conhecimento hehe.

Chega 2010.

Já havia algum tempo que estava no MIC e estávamos indo bem, quando eu recebi um convite de Lucas para participar de um projeto. Dizem que quem participa de uma IC não para mais (bem verdade isso). E fui convidado pelo próprio Lucas a trabalhar num projeto deles para a Imagine Cup 2010. Dessa vez o projeto era o BioRider, um sistema que visava diminuir o transito e a poluição nas cidades através de uma sistema de caronas que utilizava tecnologias de mapas, sensores embutido no carro e animações com silverlight. E era aí que eu entrava, eu ficaria responsável pela interface do sistema e pelas animações e interações com o usuário. Mesmo receoso (por ser um projeto grande) eu aceitei por ter por perto Hugo (Mentor do nosso time de desenvolvimento e também foi convidado para o projeto) e por Lucas ter sido meu instrutor, iria me ajudar em caso de problemas.

Bem, foi uma época de muito trabalho e estresse. nesse época tínhamos um time também no MIC participando de outra categoria e as vezes as coisas se misturavam. Lembro-me que nessa época começamos a virar as noites trabalhando e todo mundo começou a ganhar uns quilinhos. Menos eu, claro :P. Conseguimos a classificação para etapa mundial, mas infelizmente nosso time do MIC não. Em 2010 a imagine cup foi realiza na polônia e pra mim foi sensacional sair no Brasil pela primeira vez e ver o quanto é diferente o mundo lá fora.

2010

Não ganhamos nesse ano, ficamos em segundo lugar, mas valeu por toda experiencia e o pesado troféu (que guardo e limpo até hoje). Também tenho outras coisas marcantes sobre essa IC que devo contar como meu primeiro iPod, minha primeira ida no Hard rock, meu lendário PSP Rosa e é claro minha confusões pelo hotel sem falar inglês :P. Vale a pena também dizer conheci bastante pessoas interessantes como o time da Microsoft Brasil (a Carla, Bruninha, Cristian, Walter e Marines) que sempre foram muito bacanas comigo, o Grande Fred e o pessoal da Bradesco que também foram muito legais e sempre deram apoio ao time Brasil e também aos companheiros de delegação, aos experientes e aos novatos como eu. Vocês foram sensacionais, obrigado!

Ahh, vale dizer que foi engraçado como meu nick pegou e todo mundo só me conhecia por meninomiel. Tenho todas as camisas oficiais com meu nome nas costas. Valeu Bradesco! 🙂

Essa IC repercutiu bastante para mim, mais pelo caso de um menino que nem tinha entrado na faculdade participar de um projeto complexo e ser finalista mundial. Além da enxurrada de repórteres e entrevistas, participei da campanha do querido governador de pernambuco na reeleição de 2010. Onde o pessoal dele veio até minha casa e fizeram um entrevista exclusiva com minha família até, foi aí que conheci a Simone Santos que sempre twita que tá torcendo por nós do MIC, valeu mesmo! Vale citar que também fiz uma matéria com a revista FERA que foi muito legal e guardo até hoje.

Enfim, esse foi o ano de 2010 onde aconteceram muitas coisas boas. Pude experimentar o gosto de participar de uma imagine cup, da emoção de apresentar, torcer (não só pelo seu time, mas pelo Brasil), conhecer pessoas novas, conhecer um país novo, viajar, comprar brindes pra família. Com toda certeza eu iria participar de novo, mas agora só em 2011.

E chega 2011.

E com ele novas pessoas se juntam a nós, depois de toda a mídia adquirida em 2010, querendo participar e conhecer a competição. Estava na hora do MIC ETEPAM se preparar e formar seus próprios times. E foi isso que fizermos, dividimos nosso pessoal em dois times para disputar as duas principais categorias da competição: Software Design e Embedded System. Trabalhamos exaustivamente durante 4 meses e no fim conseguimos a classificação para a final mundial em Nova York e o melhor, os dois times foram classificados. Esse foi o ano do MIC na IC Brasil. Enfrentamos times de peso com projetos excelentes, mas mesmo assim formos classificados. Essa foi a primeira imagine cup de alguns integrantes e a primeira viajem para fora de alguns outros.

Essa foi uma das viagens mais fantásticas, afinal era Nova York! Ficamos hospedados no coração da cidade, em frente a Times Square. A competição ocorria dentro do hotel mesmo (era gigantesco) e nossas equipes iam bem. A cada eliminatória conseguíamos passar para próxima fase. Porém o time de Software Design ficou entre os 15, não conseguindo passar para a final. Enquanto isso, o time de embedded seguia firme para a final da categoria. Eu estava nessa equipe e a cada apresentação me lembro que ficava sem camisa (de cobaia) e naquele frio do ar condicionado e juntando com o nervosismo eu tremia tanto que parecia que tava tomando um choque 😛

2011

Apresentamos no palco (muita gente já sonhou em apresentar no palco principal e estávamos lá). Fizemos a melhor apresentação da equipe desde então e jurávamos que iríamos ter um pódio (só que não). Acabamos meio frustrados por não ter conseguido pelo menos um 3º lugar e foi uma senhora queda para o time. Mas é isso, nem sempre ganhamos e nem sempre perdemos, mas é preciso saber fazer os dois e fizemos muito bem. Saímos orgulhosos por nossa participação e por nossa trajetória de trabalho e esforço. O Brasil nesse ano conseguiu 1º lugar com o pessoal de Games que salvou o dia garantindo um pódio. Valeu pessoal da positivo!

E é claro que eu não poderia deixar de falar da viajem. Acho que foi a cidade mais linda que eu já vi (sei que não vi muitas, mas..) com todas suas luzes e cores e pessoas e tudo mais 😀 A cidade que nunca dorme realmente nunca dormia, me pegava trabalhando de madrugada e quando olhava pra janela pensava que era dia, mas era só o brilho da rua e da linda poluição visual do lugar. Nesse ano comprei meu XBOX *-* e levei ele pra casa como se fosse uma bomba 😛 Visitei a estátua da liberdade e as famosas avenidas e lojas como a Sony Store, IBM e a Apple. Pena não ter tido muito tempo pra conhecer o Central Park e o Empire States.

Essa foi uma imagine cup incrível, bem melhor que a primeira que eu fui e posso dizer que conheci bastante pessoas novas, revi algumas que não via desde a polônia e com toda certeza marcou minha vida para sempre. Antes de ir pra próxima vale ressaltar que essa foi a primeira IC do nosso querido coordenador Francinildo, ele que sonhava desde 2009 (quando a Proativa ganhou) de participar de uma. bateu na trave em 2010 e nessa foi com tudo levando dois times sob sua tutela. Parabéns Senhor 😛

No ano de 2011 nós também formos, com o apoio da Microsoft Brasil, mostrar nossos projetos em Brasília numa audiência com parlamentares. Foi legal ver aquela bagunça toda que é nosso legislativo. Cada um falou de seus projetos e recebemos uma pequena homenagem. almoçamos também com alguns senadores, inclusive entre eles o próprio Cristovam Buarque, que foi super atencioso conosco.

Esse texto está gigante, mas chegamos em 2012.

Depois de voltarmos de Nova York, enfrentamos toda aquela maratona de entrevistas como é de costume. E depois que a poeira baixou resolvemos divulgar nós mesmo o trabalho que estávamos fazendo, foi aí que surgiu a ideia do RoadShow. Onde o objetivo era fazer um tour pelas principais universidades metropolitanas de Recife e falar um pouco da experiencia de participar de uma imagine cup. Começamos 2012 sem muita vontade de participar, mas víamos a oportunidade de aperfeiçoar nosso produto e quem sabe assim conseguir alguma premiação. E foi isso que fizemos. Focamos em um único projeto e a partir daí trabalhamos no seu aperfeiçoamento. Escolhemos o projeto de Embedded por ter sido que mais se destacou na última edição e mudamos a sua categoria. O time era o mesmo, porém o objetivo agora era outro, conseguir o principal troféu da IC, software design!

Na final nacional já enfrentamos uma pedreira, além de ter 5 times (antes eram 3), enfrentávamos dentre eles o time dos Soninnos. Esse pessoal já é lenda, participaram de várias Edições e colecionam troféus em suas estantes. É claro que ia ser difícil, pois o projeto deles era muito bom. Mas confiamos no nosso taco e conseguimos ganhar a classificação, para nossa surpresa. Lembro que o anúncio foi de tirar o coração pela boca hehe. Com a passagem garantida para a Austrália, muito trabalho ainda precisava ser feito.

A viagem para a Austrália foi de todas a mais cansativa. Passamos mais de 1 dia viajando, primeiro de Recife para São Paulo, depois de São Paulo para o Chile e depois do Chile para a Austrália direto pelo oceano pacífico sem parar. Na última escala ficamos cerca de 16 horas dentro do avião. Foi realmente cansativo, mas enfim chegamos ao novíssimo mundo.

Estava bastante frio no dia em que chegamos, frio mesmo. Pra recifense qualquer 20º já é frio, mas naquele dia estava perto dos 5º. Fiquei super feliz ao ver que tava saindo fumacinha da minha boca uehueheuheue. Na Austrália, diferente de todos os outros anos, a competição foi realizada totalmente fora do hotel. Era num centro de convenções que ficava do outro lado do Cais (o Hotel ficava a beira de um enorme cais, chamado lá de Sydney Harbour ou a Baía de Sydney, onde fica vários monumentos como a Ponte de ferro e o próprio Opera House). Então todos dias caminhávamos durante alguns metros para participar dos eventos da competição. Era legal acordar pela manhã e dar de cara com aquele visual incrível e o melhor: todos os dias.

A competição foi legal, mas infelizmente não conseguimos resultados. Foi uma pena. Porém as equipes brasileiras nunca deixam a desejar, fomos um dos países que mais levaram troféus pra casa (se não o que mais levou) e com o fim da competição, nosso time fez o que sempre tinha vontade de fazer desde a polônia, ficamos mais alguns dias de ‘férias’ depois da IC.

Nos hospedamos num hotel legal perto da chinatown, mas só servia mesmo pra guardar as coisas porque saíamos pela manhã e só voltávamos pelo noite ou madrugada. Fazíamos compras, conhecíamos lugares e restaurantes. Durante esse tempo fizemos tudo que queríamos fazer durante a IC e que não era possível hehe. Durante o dia eu vivia entre as lojas de jogos e eletrônicos, vendo onde eu ia gastar meu precioso dinheirinho (Iury sempre vinha comigo) e o resto do pessoal, eu não sabia o que eles faziam. Voltávamos pro hotel no entardecer e saíamos todos juntos pela noite, geralmente íamos pra um pub ou bar assistir (ou tentar entender) um pouco de Rugby enquanto jogávamos conversa fora.

Visitamos zoológicos (claro, o que tem de bicho estranho da Austrália..) e tiramos fotos com Coalas e Cangurus. Fomos num aquário gigante (um grande corredor de vidro embaixo de peixes e tubarões gigantes) e foi uma experiência legal. Eu e Iury formos na maior torre de Sydney e vimos toda a cidade de uma panorâmica incrível e também escalamos, literalmente, a Harbour Bridge e foi aí que eu tive um cagaço violento (morro de medo de altura :P).

Essa Imagine Cup foi pra mim a melhor de todas! Não pela competição, claro, mas pelo lugar. Polônia era um lugar muito monótono e tranquilo, e por sua vez Nova Iorque muito agitado e corrido. Eu achei Sydney o meio termo entre diversão e tranquilidade. Nem preciso falar da organização do lugar e da educação e simpatia das pessoas. Acho que qualquer pessoa que viaja para fora do Brasil quando volta se sente jogado numa sarjeta. Mas isso é assunto pra outro artigo.

2012

Austrália é um lugar que com certeza quero voltar a ver e conhecer melhor também. Uma pena ser tão longe. O jet lag foi um dos problemas que enfrentei quando cheguei, foi cerca de 13 horas de fuso em relação ao Brasil. Estávamos literalmente do outro lado do mundo. Como de costume formos na Hard Rock, gastei muito com lembrancinhas e muitos coalas, comprei minhas canecas de costume e meus jogos (que não pode faltar). Mas essa viajem eu curti mais, não por causa das compras e sim por ter ficado um pouco mais, ter conhecido um pouco mais. Realmente nunca vou esquecer, mas era hora de voltar pra casa..

Passamos a mesma peleja na volta pra casa, mais de um dia voando dentre vários voos e aeroportos. A volta pra casa é sempre triste, principalmente porque decidimos que essa seria a última pra todos nós. E foi. Apoiamos e incentivamos outros times a participarem, mas para nós não dava mais para participar. Como nossos resultados não foram tão bons, não apareceram muitos jornalistas afim de nos entrevistar. Mas no final das contas não importava muito..

E chega 2013..

E nessa edição de 2013 do S2B estou como instrutor, seguindo assim os mesmos passos que tantos outros seguiram. Não curto muito dar aulas, mas devo admitir que perdi totalmente a vergonha de falar em público. Costumo dizer aos alunos que não sou professor ou instrutor, sou apenas outro aluno assim como eles e que estamos apenas compartilhando conhecimento. E foi isso que fizemos ao longo desses 2 curtos meses, pouco tempo mas muita bagagem tanto de experiência como de amizades. Hoje essa minha primeira turma do S2B está se formando e eu desejo toda sorte do mundo pra todos, assim como muito esforço e trabalho. só assim as recompensas viram instantaneamente.

Resumindo, posso dizer que o S2B foi o ponta pé inicial da minha curta carreira. O MIC foi onde consolidei e fortaleci meu conhecimento e a Imagine Cup foi onde pude por em prática tudo de uma maneira diferente e desafiadora. Tudo engloba tecnologias, sistemas, alguns problemas aqui e ali mas acima de tudo muito conhecimento e pode ter certeza que nessa vida nenhum conhecimento é em vão.

Se você chegou até aqui, parabéns! Ficou um pouco grande meu texto 😛
Obrigado por ter lido!
Abraços.

Respostas de 5

  1. Parabéns Edmiel!! Realmente sua trajetória foi muito bacana!! Tenho certeza de que hoje, você é outra pessoa e com uma visão de mundo bem mais ampla, sem falar em todas experiência e conhecimento que adquiriu!! Parabéns novamente e boa sorte nos próximos desafios!!

  2. Muito legal você compartilhar essa sua vivência e de uma forma bastante positiva, isso só estimula as outras pessoas a buscar esse tipo de desafio e ver que é possível fazer parte disso.

    Abraço,

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